Cavaleiros Templários: origem, objetivos, sucesso, decadência e ressurgimento

Os Cavaleiros Templários, oficialmente conhecidos como a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, foram fundados em 1119, durante o período das Cruzadas. A ordem foi criada por um grupo de nove cavaleiros franceses liderados por Hugues de Payens, que se comprometeram a proteger os peregrinos cristãos que viajavam para a Terra Santa.

No início, o grupo era muito pequeno, com apenas nove cavaleiros. Eles eram conhecidos por sua vida austera e por se dedicarem à proteção dos peregrinos e à defesa dos territórios cristãos na Terra Santa. Com o tempo, a ordem cresceu significativamente, tanto em número quanto em influência, tornando-se uma das ordens militares mais poderosas e ricas da Europa medieval.

A entrada na ordem envolvia um processo de iniciação que incluía um voto de pobreza, castidade e obediência. Os candidatos também passavam por um treinamento rigoroso, combinando a formação militar com a vida monástica. O crescimento da ordem foi facilitado pelo apoio da Igreja e das monarquias europeias, e eles receberam várias isenções e privilégios que ajudaram a consolidar seu poder e riqueza ao longo dos anos.

De onde e de qual raça eram dos Cavaleiros Templários

Os Cavaleiros Templários eram principalmente de origem europeia, e os primeiros membros eram, em sua maioria, franceses. A fundação da ordem ocorreu na França, e Hugues de Payens, o primeiro Grande Mestre, era francês. A ordem teve uma forte presença na França, mas rapidamente se espalhou por outras partes da Europa e do Oriente Médio.

Quanto à "raça", é importante lembrar que, no contexto medieval, os conceitos de identidade étnica e racial eram diferentes dos de hoje. A identidade dos Templários era mais frequentemente definida pela sua origem nacional e status social, e não por uma concepção moderna de raça. A ordem foi composta por nobres e cavaleiros de várias regiões da Europa, incluindo França, Inglaterra, Alemanha, e outros países cristãos da época.

Os Templários eram conhecidos por sua formação militar e pelo seu papel como defensores da Igreja e dos peregrinos cristãos na Terra Santa, mais do que por uma identidade étnica específica.

Objetivos dos Cavaleiros Templários

Os Cavaleiros Templários foram para a Terra Santa (a região que hoje inclui Israel e parte da Jordânia) principalmente por motivos religiosos e políticos, em vez de uma missão de defesa de um povo específico. O contexto histórico é importante para entender suas ações:

  • Cruzadas e Expansão Cristã: No início do século XII, a Europa estava envolvida nas Cruzadas, uma série de campanhas militares religiosas destinadas a recuperar a Terra Santa do controle muçulmano e garantir acesso seguro para os peregrinos cristãos. A Primeira Cruzada, que começou em 1096, culminou na captura de Jerusalém pelos cruzados em 1099.
  • Proteção de Peregrinos: A Ordem dos Templários foi fundada em 1119, em um período de crescente demanda por proteção dos peregrinos cristãos que viajavam para os locais sagrados na Terra Santa. Os templários foram inicialmente formados com o propósito de oferecer segurança para esses peregrinos durante suas jornadas, que frequentemente eram perigosas devido a ataques de bandidos e hostilidades locais.
  • Defesa dos Territórios Cruzados: Além de proteger peregrinos, os Templários também assumiram responsabilidades de defesa das terras conquistadas pelos cruzados. Eles estabeleceram fortificações e desempenharam um papel militar importante na defesa e expansão dos territórios cristãos na região.
  • Motivações Religiosas: A Ordem tinha uma forte orientação religiosa e era comprometida com a missão de defender a fé cristã e promover os interesses da Igreja. Seus membros eram conhecidos por seus votos de pobreza, castidade e obediência, e suas atividades na Terra Santa eram vistas como parte de um esforço maior para proteger e expandir o cristianismo.


Portanto, os Templários não estavam lá para defender um "povo" específico, mas para apoiar e proteger a presença cristã na Terra Santa e participar dos objetivos mais amplos das Cruzadas. A escolha de Jerusalém e outras partes da Terra Santa para suas atividades estava alinhada com os objetivos religiosos e militares das Cruzadas, mais do que com a defesa de qualquer grupo étnico ou nacional específico.

 

Por que os Cavaleiros Templários ocuparam o Templo de Salomão

Os Cavaleiros Templários receberam o nome oficial de "Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão" em parte devido à sua localização inicial e ao simbolismo associado ao Templo de Salomão. Aqui estão as razões e o contexto por trás da ocupação do local do antigo Templo de Salomão:

Localização e Significado Religioso

  • Localização do Templo de Salomão: O nome da ordem faz referência ao Templo de Salomão, que, de acordo com a tradição judaica, era um templo sagrado localizado em Jerusalém. No período medieval, o local do antigo Templo de Salomão estava associado ao Monte do Templo em Jerusalém, que era uma área de grande importância religiosa para judeus, cristãos e muçulmanos.
  • Significado Religioso: Para os cristãos medievais, o local do Templo de Salomão tinha uma conotação espiritual e simbólica profunda. A ordem pretendia conectar sua missão de proteção e defesa com a importância espiritual e histórica do local.


Fundação da Ordem dos Cavaleiros Templários

  • Motivo Inicial: A Ordem dos Templários foi fundada em 1119 por Hugues de Payens e outros cavaleiros com o propósito de proteger os peregrinos cristãos que viajavam para Jerusalém e outras áreas da Terra Santa. A escolha do local onde eles estabeleceram sua base de operações estava intimamente ligada ao simbolismo religioso do Templo de Salomão.
  • Nome e Identidade: A adoção do nome "Templários" pode ter sido uma forma de refletir a missão da ordem de proteger os locais sagrados cristãos e de associar-se ao prestígio e à importância religiosa do antigo Templo de Salomão. O uso do nome também ajudava a afirmar a legitimidade e o propósito espiritual da ordem.


Construção e Desenvolvimento

  • A Área do Templo: O local escolhido pelos Templários para a sua sede era na área do Monte do Templo, onde se acreditava que o Templo de Salomão havia estado. Eles estabeleceram suas instalações na área e começaram a construir suas próprias estruturas.
  • Importância Estratégica: A localização no Monte do Templo oferecia uma posição estratégica para a ordem, pois estava no centro da Jerusalém cristã e permitia uma melhor coordenação das atividades de proteção e defesa.


Desenvolvimento e Expansão

  • Influência e Poder: A ordem cresceu em influência e riqueza ao longo dos anos. Com o tempo, seus membros se tornaram conhecidos por suas habilidades militares e sua capacidade de administrar propriedades e recursos em toda a Europa e na Terra Santa.


A ocupação do local associado ao Templo de Salomão pelos Templários foi tanto uma decisão estratégica quanto simbólica, refletindo o desejo da ordem de associar sua missão com a importância espiritual e histórica do local. A escolha do nome e a localização ajudaram a solidificar a identidade da ordem e seu papel na defesa dos interesses cristãos durante as Cruzadas.

 

Por que os Cavaleiros Templários se tornaram tão ricos

Os Cavaleiros Templários se tornaram extraordinariamente ricos por várias razões, combinando suas atividades militares, administrativas e financeiras com o apoio da Igreja e das monarquias europeias. Aqui estão alguns dos principais fatores que contribuíram para a riqueza da ordem:

Doações e Legados

  • Doações de Terras e Riquezas: Desde o início, os Templários receberam numerosas doações de terras, propriedades e riquezas de nobres e monarcas que apoiavam suas causas. Muitas dessas doações foram feitas como um ato de devoção religiosa ou para garantir a proteção e o apoio espiritual da ordem.
  • Legados Testamentários: Muitos membros da nobreza, ao falecer, deixavam parte de suas propriedades e riqueza para os Templários, aumentando ainda mais seus recursos.


Atividades Bancárias e Financeiras

  • Sistema Bancário: Os Templários desenvolveram um sistema bancário primitivo. Eles ofereciam serviços como depósitos e transferências de fundos para peregrinos e nobres, facilitando transações entre diferentes regiões. Este serviço se tornou muito popular e foi crucial para sua acumulação de riqueza.
  • Empréstimos e Créditos: A ordem também emprestava dinheiro a reis e nobres, muitas vezes com taxas de juros favoráveis. O sucesso nesses empreendimentos financeiros aumentou ainda mais a sua riqueza.


Propriedades e Rendas

  • Terras e Propriedades: Os Templários administravam uma vasta quantidade de terras e propriedades em toda a Europa e na Terra Santa. Essas propriedades geravam uma renda considerável e contribuíam para o acúmulo de riqueza da ordem.
  • Exploração Agrícola e Comercial: As terras e propriedades eram frequentemente cultivadas e geridas de forma eficiente, maximizando o rendimento. Além disso, a ordem se envolvia em atividades comerciais, como a produção e o comércio de bens.

 

Isenções e Privilégios

  • Isenções de Impostos: Os Templários gozavam de várias isenções fiscais e privilégios concedidos pela Igreja e pelos governantes. Esses privilégios incluíam isenções de impostos e tributos, o que ajudou a preservar e aumentar sua riqueza.
  • Proteção e Status: A ordem recebeu proteção e apoio das principais monarquias europeias, o que também ajudou a consolidar e expandir seus ativos financeiros e propriedades.


Administração e Organização

  • Estrutura Administrativa: A ordem tinha uma estrutura administrativa altamente eficiente e bem organizada, o que permitia uma gestão eficaz de suas propriedades e recursos. A administração cuidadosa e sistemática ajudou a manter e expandir sua riqueza.
  • Regras de Economia e Disciplina: A ordem seguia rígidas regras de economia e disciplina interna, garantindo que os recursos fossem utilizados de maneira eficiente e produtiva.


Apoio e Reconhecimento da Igreja

  • Apoio Papal: A ordem recebeu o apoio e o reconhecimento da Igreja Católica, o que não só aumentou sua influência, mas também lhe proporcionou uma base sólida para suas atividades financeiras e administrativas.


A combinação desses fatores fez com que os Templários acumulassem uma enorme quantidade de riqueza ao longo dos anos. No entanto, essa riqueza também contribuiu para sua queda, pois a ordem se tornou alvo de inveja e ambição por parte de monarcas e outros poderes, culminando na sua desintegração e dissolução no início do século XIV.


O Vaticano é parte dos Cavaleiros Templários ou uma fusão?

Alguns dizem que sim, outros que não; formalmente diz-se que o Vaticano não é parte dos Cavaleiros Templários e não resultou de uma fusão com a ordem. O Vaticano e os Cavaleiros Templários são entidades distintas, com origens e funções diferentes. E se fosse algo para permanecer escondido da multidão, você acha que diriam que sim, que houve uma fusão? Aqui está uma explicação mais detalhada sobre cada um, formalmente:

Os Cavaleiros Templários

  • Fundação e Propósito: Os Cavaleiros Templários foram fundados em 1119 por Hugues de Payens e outros cavaleiros com o objetivo de proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa durante o período das Cruzadas. A ordem se tornou uma das mais poderosas e ricas organizações militares e religiosas da Idade Média.
  • Desintegração: A ordem foi oficialmente dissolvida em 1312 pelo Papa Clemente V, sob pressão do rei Filipe IV da França, que estava endividado com os Templários e viu a ordem como uma ameaça ao seu poder. Após a dissolução, muitos dos bens da ordem foram confiscados, e alguns dos líderes foram executados ou presos.


O Vaticano

  • Origem e Função: O Vaticano, oficialmente conhecido como a Cidade do Vaticano, é a sede da Igreja Católica Romana e o menor estado independente do mundo. Sua história remonta aos primeiros séculos do Cristianismo. O Papa, o líder espiritual da Igreja Católica, reside no Vaticano.
  • Desenvolvimento: A sede papal estava inicialmente em Roma e, ao longo dos séculos, a Igreja Católica se estabeleceu como uma instituição poderosa na Europa. A partir de 1929, com os Tratados de Latrão, o Vaticano foi estabelecido como um estado soberano separado da Itália.


Relação entre o Vaticano e os Templários


  • Distinção Clara: A ordem dos Cavaleiros Templários e o Vaticano são entidades distintas com histórias e funções separadas. Embora os Templários estivessem sob a autoridade da Igreja Católica, eles não foram incorporados ou fundidos com o Vaticano.
  • Influência da Igreja: Durante o período de sua existência, os Templários estavam sob a jurisdição da Igreja Católica, e o Papa tinha autoridade sobre eles. No entanto, isso não significa que o Vaticano ou a Igreja Católica tenha se fundido com a ordem. A ordem foi dissolvida por razões políticas e financeiras, e suas conexões com a Igreja não implicam uma fusão com o Vaticano.


Formal e publicamente, a ideia de que o Vaticano é parte dos Templários ou que houve uma fusão entre as duas entidades não é correta. O Vaticano e os Templários têm origens e funções distintas, e qualquer vínculo entre eles foi puramente institucional, não de fusão ou integração.

 

O Banco do Vaticano detém ou deteve as riquezas dos Cavaleiros Templários

Não há evidências substanciais que comprovem que o Banco do Vaticano, também conhecido como Instituto para as Obras de Religião (IOR), possua diretamente riqueza dos Cavaleiros Templários ou que tenha herdado ativos da ordem. Aqui está um resumo das informações relevantes sobre o Banco do Vaticano e a riqueza dos Templários:

História do Banco do Vaticano

  • Fundação: O Instituto para as Obras de Religião (IOR), frequentemente chamado de Banco do Vaticano, foi fundado em 1942 pelo Papa Pio XII. Seu objetivo é administrar os fundos da Igreja Católica para obras de caridade e outras atividades religiosas. O banco gerencia ativos e investimentos em nome da Igreja e das várias instituições associadas.
  • Função e Propósito: O IOR serve como uma instituição financeira que apoia projetos e atividades da Igreja Católica e realiza operações bancárias para entidades e indivíduos que possuem relações com o Vaticano.


Riqueza dos Cavaleiros Templários

  • Acúmulo de Riqueza: Durante sua existência, os Cavaleiros Templários acumularam considerável riqueza por meio de doações, propriedades e atividades bancárias. No entanto, após a dissolução da ordem em 1312, a maior parte de seus bens e ativos foram confiscados pela Igreja e pelos monarcas europeus, especialmente pelo rei Filipe IV da França.
  • Dissolução e Confisco: A ordem foi dissolvida pelo Papa Clemente V sob pressão de Filipe IV, e muitos dos bens dos Templários foram distribuídos entre outras ordens religiosas, a Igreja e a Coroa. O que restou da riqueza dos Templários foi amplamente absorvido por outras entidades ou perdido durante os eventos tumultuosos da época.


Conexão entre Templários e o Banco do Vaticano

  • Sem Evidências Diretas: Não há provas históricas ou documentais de que o Banco do Vaticano tenha adquirido ou mantenha qualquer riqueza diretamente oriunda dos Cavaleiros Templários. A ordem foi dissolvida mais de dois séculos antes da fundação do IOR.
  • Rumores e Teorias: Existem várias teorias da conspiração e rumores que tentam ligar a riqueza dos Templários ao Vaticano moderno, mas estas não são suportadas por evidências históricas confiáveis. Muitas dessas teorias são baseadas em especulação e não têm base em documentos históricos ou registros financeiros concretos.


Destruição de documentos comprobatórios pelo Vaticano

No passado, houve alguns episódios em que documentos foram destruídos ou perdidos, mas não há evidências sólidas de que isso tenha sido uma prática sistemática ou regular no Vaticano.

História e Destruição de Documentos

  • Durante a Segunda Guerra Mundial: Há relatos de que alguns documentos do Vaticano foram destruídos ou se perderam durante os bombardeios de Roma em 1943. No entanto, isso não foi uma prática deliberada, mas sim uma consequência das circunstâncias da guerra; é o que se diz.
  • Práticas Históricas: Historicamente, muitos arquivos e documentos de várias instituições e governos eram destruídos para preservar a segurança ou por razões práticas, mas isso não significa que o Vaticano tenha uma política oficial de destruição regular de documentos.


Arquivo Secreto do Vaticano

O Arquivo Secreto do Vaticano, que data de mais de 400 anos, é conhecido por sua atenção à preservação de documentos históricos. Embora existam restrições quanto ao acesso a certos documentos, especialmente aqueles que são considerados sensíveis ou privados, a instituição é amplamente respeitada por seu compromisso com a preservação da história e documentação.

Práticas de Preservação

  • Preservação e Conservação: O Vaticano tem práticas de preservação e conservação para manter seus documentos históricos em boas condições, e qualquer destruição de documentos geralmente seria feita sob estritas diretrizes e apenas quando necessário.
  • Acesso e Transparência: O Arquivo Secreto do Vaticano tem procedimentos rigorosos para o acesso a documentos, e a liberação de documentos para pesquisa e estudo é feita de maneira controlada.


Não há evidências de uma política sistemática de queima ou destruição de documentos a cada 10 anos no Vaticano atualmente. O foco da instituição tem sido mais na preservação e segurança de seus arquivos históricos.

Não há evidências comprovadas que sustentem a afirmação de que o Banco do Vaticano possui ou já tenha possuído diretamente riqueza dos Cavaleiros Templários. A relação entre o IOR e os Templários é mais uma questão de mitos e especulações do que de fatos históricos confirmados. O Banco do Vaticano foi fundado muitos séculos após a dissolução da ordem dos Templários e gerencia seus ativos com base em princípios e práticas financeiras modernas, não na herança da ordem medieval.


Por que os Cavaleiros Templários mudaram o nome para Maçonaria

A ideia de que os Cavaleiros Templários "mudaram de nome" para Maçonaria é uma teoria amplamente desacreditada e não apoiada por evidências históricas substanciais. Embora haja algumas conexões e paralelos simbólicos entre os Templários e a Maçonaria, diz-se que as duas organizações têm origens e histórias distintas.

História dos Cavaleiros Templários

  • Fundação e Dissolução: Os Cavaleiros Templários foram fundados em 1119 durante as Cruzadas, com a missão de proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa. A ordem foi dissolvida em 1312 pelo Papa Clemente V sob pressão do rei Filipe IV da França. Seus líderes foram executados ou presos, e seus bens foram confiscados.


História da Maçonaria

  • Origem e Desenvolvimento: A Maçonaria moderna tem suas raízes nas guildas de pedreiros e construtores medievais, mas a Maçonaria especulativa, tal como a conhecemos hoje, começou a se formar no início do século XVIII. O Grande Oriente da Inglaterra, fundado em 1717, é frequentemente citado como um marco inicial da Maçonaria moderna.
  • Objetivos e Princípios: A Maçonaria é uma fraternidade que promove princípios de moralidade, ética e desenvolvimento pessoal. Ela utiliza simbolismo e rituais baseados na tradição das guildas medievais, mas não tem uma continuidade histórica direta com os Templários.


Teorias de Conexão

  • Influências Simbólicas: Algumas teorias e especulações alegam que a Maçonaria herdou símbolos e ideias dos Templários. Embora seja verdade que muitos símbolos maçons, como a pedra e o compasso, sejam inspirados por tradições de construção e arquitetura, não há evidências concretas que provem uma continuidade direta ou uma mudança de nome dos Templários para Maçonaria.
  • Teorias da Conspiração: Várias teorias da conspiração e rumores não confirmados sugerem que os Templários sobreviveram de alguma forma e se transformaram na Maçonaria. No entanto, essas alegações são geralmente baseadas em especulações e não em evidências históricas sólidas. O estudo acadêmico e histórico mostra que a Maçonaria moderna e os Templários são organizações separadas.


Legado e Impacto

  • Legado dos Templários: Embora a ordem dos Templários tenha sido dissolvida, seu legado e simbolismo ainda têm um impacto cultural e histórico. Os Templários são frequentemente retratados em literatura, filmes e teorias da conspiração.
  • Desenvolvimento da Maçonaria: A Maçonaria desenvolveu suas próprias tradições, rituais e estruturas independentes dos Templários. A Maçonaria moderna se concentrou na promoção de princípios éticos e no desenvolvimento pessoal, sem uma conexão direta com os Templários históricos.


Não há evidências históricas que comprovem que os Cavaleiros Templários se transformaram ou mudaram de nome para Maçonaria. Embora haja algumas influências simbólicas e especulações, as duas organizações têm origens e trajetórias distintas. A Maçonaria moderna começou muito depois da dissolução dos Templários e se desenvolveu de maneira independente, baseada em tradições de guildas medievais e princípios próprios. As conexões entre os Templários e a Maçonaria são mais uma questão de simbolismo e especulação do que de uma continuidade histórica real. Formalmente é o que se diz.

Agora raciocine: se os Cavaleiros Templários foram caçados pelo mundo no passado, por qual motivo você acha que o grupo iria ressurgir com o mesmo nome, mesmo logotipo, objetivo militar? Para demonstrar claramente que a ordem continua na ativa e que os planos continuam sendo executados? O simbolismo é idêntico e muito óbvio, os costumes são iguais ou semelhantes, o grande número de seguidores confere, o sucesso acompanha, a riqueza continua... A grande maioria quer que os Cavaleiros Templários se assumam e digam em público que a Maçonaria é o ressurgimento deles. Mas por que motivo eles fariam isso? Seria semelhante a um procurado pela justiça revelar sua verdadeira identidade e localização, além de assumir outras responsabilidades passadas.

Exemplo: a guerra é a briga de um país contra o outro, eles sabem que vão causar destruição e que pelo menos não irão querer assumir a reforma dessas despesas na atualidade e em governo futuro. A participação do país ganhador na destruição do inimigo é irrevogável, por isso tem as cobranças herdadas de guerras antigas até a atualidade. Se esse país vencedor da guerra pudesse desaparecer e surgir com outro nome, você achar que isso não seria feito? Os dois fazem cobranças de outras gerações, não é uma cobrança somente para o ganhador da guerra.


Teorias da Conspiração e Especulação -- Os Cavaleiros Templários é a Maçonaria de hoje

  • Narrativas Populares: A ideia de que os Templários se transformaram em Maçons é uma narrativa que aparece em várias teorias da conspiração e histórias especulativas. Esses relatos muitas vezes misturam fatos históricos com ficção e teorias não comprovadas.
  • Falta de Evidências: Até hoje, não há evidências históricas ou documentos que provem uma continuidade direta entre os Cavaleiros Templários e a Maçonaria. As alegações de que os Templários "reapareceram" como Maçons são baseadas em especulação e não em fatos históricos confirmados.


Interpretação e Influência Cultural -- Templários x Maçonaria

  • Impacto Cultural: Os Templários e a Maçonaria têm um forte impacto cultural e simbólico, o que pode levar a misturas e interpretações criativas na ficção e na especulação. Muitos romances, filmes e teorias da conspiração exploram essas ideias devido ao fascínio com os Templários e a Maçonaria.
  • Símbolos e Influências: Embora alguns símbolos e conceitos possam ser compartilhados entre os Templários e a Maçonaria, isso é mais uma questão de inspiração simbólica do que de uma continuidade real.


Conclusão

A teoria de que os Cavaleiros Templários foram caçados, desapareceram e depois se reconstituíram como Maçons é uma especulação popular, mas não é sustentada por evidências históricas sólidas. A Maçonaria moderna e os Templários históricos são entidades distintas com origens e propósitos diferentes. A Maçonaria se desenvolveu de forma independente e separada dos Templários, baseando-se mais nas tradições das guildas medievais e na especulação filosófica do que em uma continuidade direta da ordem dos Templários. Será?

rico

Bacharel em administração, especialização em gestão financeira, gestão governamental, perito em contabilidade, analista de investimento e especialista em mercado financeiro.

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